Produtores são-joseenses se preparam para a 23ª Feira do Peixe Vivo


“Eu me preparo o ano todo para a realização da Feira. Cultivo peixes em minha propriedade exclusivamente para este dia. A expectativa é grande, inclusive de oferecermos um produto com mais qualidade ao munícipe. Nós só temos a agradecer a Prefeitura de São José dos Pinhais pela iniciativa, que nos auxilia no orçamento familiar e, ao mesmo tempo, valoriza o nosso trabalho perante a população”, diz Wladislau Perbiche (foto), piscicultor da Colônia Mergulhão.

De acordo com o Departamento de Divisão de Pecuária, no mês de janeiro foram abertas as inscrições para os piscicultores interessados em fornecer o produto na 23ª Feira do Peixe Vivo, que neste ano acontece nos dias 01 e 02 de abril, das 9h às 21h, na Praça do Verbo Divino. Para este ano serão nove pequenos produtores de São José dos Pinhais, que têm expectativa de superar as seis toneladas de peixe vendidos no ano passado.

“O consumidor poderá comprar o peixe vivo na Feira e ainda pagar uma pequena taxa para limpá-lo ali mesmo. Quem compra o produto pode ter a certeza que estará comprando um peixe fresco de qualidade, e ainda contribuirá a mantermos produtores locais a terem condições de continuarem na atividade pesqueira em São José dos Pinhais”, destaca Maria Angelina Cordeiro, chefe da Divisão de Pecuária da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.

Para Edmundo Mercker, um dos organizadores do evento, além de ser um atrativo cultural, a Feira do Peixe Vivo é uma forma de valorizar o produtor são-joseense por meio da oferta de um produto de qualidade ao consumir, agregado a um valor justo de mercado. “Estima-se que hoje o Município tenha 500 piscicultores. A grande maioria realiza o cultivo para a sua subsistência, alguns como atrativo cultural em forma de pesque-pagues. Infelizmente, o valor de mercado do peixe não se demonstra tão atraente, muitas vezes desestimulando o produtor. A iniciativa da Feira do Peixe Vivo é valorizar o produtor são-joseense com a divulgação do seu produto a um preço acessível ao consumidor, mas que também se demonstra vantajoso ao piscicultor. Isso faz com que auxiliemos o nosso produtor a se manter no mercado e que ele tenha condições de manter a sua família”, esclarece.

Ainda de acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a Feira do Peixe Vivo irá oferecer a venda de filé de peixe, limpo e embalado de acordo com as determinações da Vigilância Sanitária. O serviço será realizado pela Coopescado Sul.

Fonte: Sjp.pr.gov.brFoto: Silvio Ramos/PMSJP

1ª Copa Velocross Matucheski 2015 foi um sucesso


A 1ª Copa Velocross Matucheski 2015 movimentou o Caminho do Vinho no começo do ano. Velocistas de várias partes do estado participaram do evento e puderam sentir a adrenalina da pista. Confira as fotos da corrida e os pódios desta competição:

Dicas para curtir suas caminhadas na natureza!


Os locais onde muitas pessoas praticam esportes de natureza, como caminhadas e montanhismo, o meio ambiente precisa ser tratado com muito cuidado e respeito. O equilíbrio ecológico depende do bom estado de sua conservação, dependendo portanto, do bom comportamento dos visitantes.

.
Planejamento é fundamental

– Entre em contato prévio com a administração da área que você vai visitar para tomar conhecimento dos regulamentos e restrições existentes.

– Informe-se sobre as condições climáticas do local e consulte a previsão do tempo antes de qualquer atividade em ambientes naturais.

– Viaje em grupos pequenos de até 10 pessoas. Grupos menores se harmonizam melhor com a natureza e causam menos impacto.

– Evite viajar para áreas populares durante feriados e férias, contribuindo para a dispersão do fluxo turístico, minimizando seus efeitos negativos.

– Certifique-se de que você possui uma forma de acondicionar seu lixo em sacos plásticos para trazê-lo de volta. Aprenda a diminuir a quantidade de lixo, deixando em casa as embalagens desnecessárias.

– Escolha as atividades que você vai realizar na sua visita conforme o seu condicionamento físico e seu nível de experiência.

Estude antecipadamente as características climáticas do local que você vai visitar (como os meses em que faz mais frio, os que recebem mais chuva, ou os períodos de estiagem, quando a falta de água pode ser um problema) e prepare-se levando os equipamentos adequados para cada situação. Caso sua atividade inclua acampamentos, um bom isolante térmico para forrar o chão de sua barraca não pode ser esquecido, seja no frio ou no calor. Tenha certeza de que você possui roupas e agasalhos adequados para o clima e um bom saco de dormir, se sua viagem tiver como destino regiões frias ou altas.

Procure evitar as épocas chuvosas, quando a ocorrência de lama nas trilhas e áreas de acampamento é maior, aumentando a probabilidade de impactos no solo e na vegetação.

As férias e feriados prolongados são os períodos mais procurados pelos visitantes de áreas naturais. Conseqüentemente, engarrafamentos, acampamentos lotados, trilhas cheias, água contaminada, pessoas perdidas e conflitos são freqüentes nesses dias. Para ter uma experiência mais enriquecedora e agradável e evitar impactos na natureza, aos outros visitantes e aos moradores locais, procure organizar sua visita em dias de semana e nos meses menos procurados.

Tenha sempre à mão sacos apropriados para acondicionar o lixo. Na maioria das vezes, os visitantes terminam sua viagem em pequenas localidades que têm muita dificuldade em manejar o lixo. Assim, esforce-se para levar o lixo que você mesmo produziu, ou aquele que coletou pelo caminho, para um local que tenha coleta organizada e que encaminhe os resíduos para a reciclagem ou para um aterro sanitário apropriado.

Você deve planejar com cuidado o que vai carregar em sua mochila, pois isso significa peso nas suas costas. Sabendo o número de dias que se pretende passar em campo e o tipo de ambiente pode-se definir o tipo de mochila a ser usada (cargueira ou de ataque), calcular a quantidade e o tipo de comida, a necessidade de carregar saco de dormir e isolante, a quantidade de água a levar etc. Para todos os casos (mesmo para as caminhadas de um dia) é muito útil elaborar cuidadosamente uma lista de itens que não podem ser esquecidos. Essa lista servirá sempre como base para qualquer caminhada que você faça.

1) Planejamento é fundamental

2) Cuide dos locais por onde passa, das trilhas e dos acampamentos

3) Deixe cada coisa em seu lugar

4) Respeite os animais e as plantas

5) Traga seu lixo de volta

6) Evite fazer fogueira

7) Você é responsável por sua segurança

8) Seja cortês com outros visitantes e com a população local

Fonte: Ib.usp.br | Foto: Divulgação.

Começa produção de vinho 2015 na Colônia Mergulhão


Para atender a demanda dos visitantes e manter a tradição das famílias que se estabeleceram na Colônia Mergulhão, empreendimentos de vinho colonial do Caminho do Vinho de São José dos Pinhais iniciam a produção do ano de 2015.

É no mês de fevereiro de cada ano que os produtores de vinho recebem as uvas, que vem do Rio Grande do Sul, “uma vez que a produção da fruta não encontrou condições apropriadas em São José dos Pinhais”, explica Marina Pissaia que, juntamente com a mãe Bernadete Scrobote, administra o empreendimento Cantina Della Mamma.

Segundo Pissaia, quando os primeiros italianos chegaram à região da Colônia Mergulhão, junto chegou a tradição de beber e produzir vinho. Inicialmente as famílias faziam o vinho para consumo próprio, porém nas festividades de família e reuniões com amigos, a bebida foi se popularizando devido às peculiaridades de sua produção, qualidade e sabor.

O vinho colonial se caracteriza primeiramente pela escolha da uva utilizada em sua confecção, as chamadas uvas de mesa. As mais consumidas são a da variedade Niágara – para os vinhos brancos, e a Bordeaux para o tinto. Outra característica do vinho de colônia é o tempo que leva do preparo ao consumo, período este de até três meses, além da fermentação inicial com a casca da fruta e a adição de açúcar.

Em média um quilo de uva rende uma garrafa de vinho com 750 ml. Seguindo padrões de produção e higiene dos órgãos reguladores, hoje os vinhos da Colônia Mergulhão passam por tonéis de inox entre uma trasfega e outra, que é a ação de passar o vinho de um tonel para outro.

A fermentação inicial com as cascas leva cerca de cinco dias. Após esse tempo, as cascas são separadas e é feita a primeira trasfega, com mais 20 dias, faz-se outra e mais 20 dias a próxima. Neste estágio o vinho descansa por 40 dias e passa pela última trasfega, ficando então mais 40 dias descansando e totalmente lacrado, para somente depois desse período ser envazado e comercializado.

Para mais informações os interessados podem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, através do telefone (41) 3381-5812 ou pelo site do Caminho do Vinho.

 

Fonte: Sjp.pr.gov.br | Foto: Ary Portugal/PMSJP

1ª Caminhada Noturna na Natureza acontece em março


Em comemoração aos 325 anos de São José dos Pinhais, a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo (Sictur) promove a 1ª Caminhada Noturna na Natureza, no dia 19 de março, feriado municipal e data instituída para comemorar o aniversário da Cidade.

Com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Anda Brasil – Confederação Nacional de Esportes Populares, que atua na promoção de caminhadas contemplativas na natureza em todo o território nacional, a 1ª Caminhada Noturna na Natureza irá integrar dois circuitos rurais de São José dos Pinhais.

O percurso, com um total de 10.050 metros, passará por estradas rurais pavimentadas e não pavimentas, bem como alguns trechos sem iluminação pública em meio a plantações e mata fechada, une o Caminho do Vinho e Caminhos da Colônia Murici, ambos os circuitos são locais.

A concentração no dia 19, uma quinta-feira, começará a partir das 18h no Parque do Vinho da Colônia Mergulhão (Caminho do Vinho), que fica na Rua Júlio Cesar Setenareski, 1500.

A Caminhada inicia às 19h, com chegada prevista para as 22h e encerramento das atividades às 22h30. Na ocasião, a organização da 1ª Caminhada Noturna na Natureza disponibiliza jantar no Restaurante Panela de Barro, com valor de R$20 e solicita que os interessados façam a reserva antecipada pelo telefone (41) 3635 1035.

A Sictur orienta ainda aos caminhantes que levem água, repelente e lanternas, além de utilizar vestuário e calçados apropriados a prática esportiva da caminhada.

Inscrição

Informações: (41) 3381-5811 / (41) 3381-5812

Fonte: Sjp.pr.gov.brFoto: Silvio Ramos/PMSJP

Obras de ampliação da Estrada do Mergulhão chegam a 75%


Uma das maiores ações de nova pavimentação, lançada pelo Pacote de Obras do programa Avança São José, durante o primeiro semestre deste ano, é a ampliação do paralelepípedo na Estrada do Mergulhão. Próxima de atingir 75% a obra, que é dividida em vários trechos, faz parte da política de recuperação da malha viária do município.

Com o custo estimado em R$1,6 milhão, a partir desta obra estão sendo implantados novos paralelepípedos com drenagem, paisagismo e sinalização de trânsito em vários trechos da Estrada. Entre os locais por onde passa a nova pavimentação estão a Rua João Bortolan, a Estrada para o Capão Grosso e a Rua Augusto Micrute que, após a Ponte Rio Pequeno, recebe blocos no maior trecho único do projeto, com extensão de 666,52 metros.

Quando encerrada a obra, a Estrada do Mergulhão terá recebido novos blocos em mais 1,7 km de extensão. A pista terá sete metros de largura e haverá ainda um espaço compartilhado ao lado da Estrada, com ciclovia e pista de caminhada.

A escolha do bloco de paralelepípedo para a continuação da pavimentação na Estrada do Mergulhão leva em consideração uma série de fatores. Além deste tipo de estrada já ser considerado parte da tradição do local, o paralelepípedo traz algumas vantagens sobre o asfalto. A pavimentação asfáltica, por ser escura, absorve luz do sol e calor durante o dia e este aquecimento excessivo, somado ao tráfego pesado, pode provocar o derretimento ou o enrugamento da pista.

Já o paralelepípedo reflete a luz e por ter a maior parte de sua estrutura enterrada no solo, facilita a dispersão do calor. Ao contrário do asfalto, as estradas de paralelepípedo permitem a entrada das águas da chuva do solo, através dos espaços entre os blocos, o que diminui os riscos de alagamentos na pista. A resistência, a durabilidade e a manutenção fácil e de baixo custo são outros atrativos deste tipo de pavimento.

Nesta semana o trabalho de colocação dos blocos está concentrado na Rua João Bortolan, próximo a curva do pesque e pague do Cachimbo. Indicada pela comunidade como prioritária nesta região, a obra foi acolhida pelo executivo municipal através do programa de Consultas Públicas em 2013. Com operários e máquinas na pista durante todo o dia, a Prefeitura alerta para que os motoristas dirijam com mais atenção quando passarem pelo local.

Foto: Bruno Duda/PMSJP